A Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS)
anunciou que a partir do segundo semestre, as operadoras de planos de saúde poderão cobrar dos
segurados franquia de um valor equivalente ao da mensalidade, em
mecanismo similar ao praticado no mercado de seguros de veículos.
Para
falar deste assunto o Revista Brasil desta terça-feira (17), entrevista o
Diretor-executivo da Fenasaúde, José Cechin e a advogada e vice-presidente do
Conselho Diretor da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Proteste,
Maria Inês Dolci.
O
Diretor-executivo considera que o pagamento da franquia sirva para resguardar
as pessoas de doenças graves que talvez possa consumir com o patrimônio da
família.
Segundo
o especialista: “a franquia permite que você esteje coberto sempre que você
tiver uma despesa muito alta. As primeiras despesas sai do seu bolso e em
troca, o convênio fica mais barato”, explica. Ele destaca que nos EUA
existe há 17 anos uma conta-poupança de saúde, na qual a pessoa deposita numa
poupança o valor da franquia. Caso não seja utilizado no ano, o valor é
acumulado para o ano seguinte ou até mesmo após determinado tempo poderá o
consumidor sacá-lo. Ele afirma que seria vantajoso para o Brasil algo parecido.
Do
ponto de vista do consumidor, a Maria Inês Dolci afirma que o cliente pode ser
prejudicado caso ele não entenda os mecanismos e utilização do plano e das
novas normas. "O consumidor tem que saber o custo de tudo, para não
ser surpreendido. É necessário transparência”, afirma.
Fonte: Empresa Brasil de Cominucação
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