Já tinha dito a amigos que não me manifestaria sobre o resultado da eleição, fosse ele qual fosse. Tentei... Tentei, mas não consegui.
Não consegui porque, primeiro - a todo momento sou
questionado, segundo – me incomoda o meu silêncio e, para quem me conhece o meu
forte nunca foi o silêncio omisso.
Então vamos lá.
O jogo: Os candidatos (apenas dois no segundo
turno) concorrem a uma única vaga para ocupar a Presidência da República.
Regra do jogo: Vence aquele que, após apresentar
suas propostas, conseguir a maioria dos votos nas urnas.
Local/regime do jogo: Brasil / Democracia
Estabelecido o jogo e suas regras, vamos aos fatos.
O Brasil possui, neste ano (2014), um total de
142.821.348 eleitores. Neste cenário, obtivemos o seguinte resultado:
A candidata a reeleição teve um total de 54.501.118
(51,64%) de votos. Já o candidato da oposição conquistou 51.041.155 (48,36%) de
votos, ou seja, uma diferença de 3.459.963 votos. Até aí tudo bem, se não fosse
por um detalhe.
Observando a proporção dos votos, a candidata a
reeleição teve uma aprovação de apenas e tão somente de 38% (trinta e oito por
cento) do total dos votos. Sabe por quê?
Porque uma grande parcela, composta por 30.137.479
de eleitores (21,1%) OPTARAM POR NÃO VOTAR.
E o que isso significa??
Significa que a candidata vitoriosa NÃO OBTEVE a
maioria dos votos. Foi eleita pela minoria e governará absoluta porque foi
eleita num regime democrático, onde todos conhecem – ou pelo menos dizem
conhecer as regras do jogo e seus pormenores.
Com isso, finalizo com a seguinte questão: SERÁ QUE
A FÓRMULA ADOTADA É A MENOS PREJUDICIAL PARA A DEMOCRACIA??
#FICAAPERGUNTA
PS: Antes que seres inominados batizem este pensamento de preconceituoso, racista e blá, blá, blá... Já esclareço que apenas fiz uma constatação, que vai além do raciocínio destes seres inominados......E que pode servir de reflexão para outras eleições futuras........
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